sábado, 14 de março de 2009

O CARIMBÓ NÃO MORREU QUE SEJA ETERNO DE VEZ O CARIMBÓ NUNCA MORRE QUEM CANTA O CARIMBÓ SOU EU!

imperiopaint

Embaixada do Samba Império Pedreirense

Esse é o Enredo para o Carnaval 2010 da atual Campeã, Embaixada do Samba Império Pedreirense. Foi anunciado de forma não-oficial na comunidade das Escolas de Samba de Belém-PA no Orkut. Abaixo segue uma breve justificativa do Enredo:

Mais do que uma dança, mais do que somente um ritmo, mais do que uma simples condescendência folclórica, na verdade é o retrato de um povo, o cartão de identidade de uma região, sua assinatura transformada em fato folclórico, todo um cenário é montado para que sua excelência o carimbó de fato represente o povo paraense em toda a sua majestade, como disse o poeta a alma do povo é imperial, e é como porta voz do povo que a embaixada que é império vem desfilar o carimbó como um dos maiores exemplos da riqueza cultural paraense, agora será elevado a categoria de patrimonio universal, e vem ao plenário da avenida mostrar todo o seu valor.

 
Vamos explorar na aldeia, personagens, cores, sabores e fatos, que ilustram séculos de histórias, algumas vezes engraçadas, algumas vezes trágicas, mas acima de tudo paraenses, mas não xenofobistas, sim universais, como o ritmos dos tambores e o brilho dos suores que escorrem desse povo que sua trabalhando e depois torna a suar dançando entre borboletas do mar e muiraquitãs sedutores, tão sedutores quanto esse fato chamado carimbó, onde quadris e mãos se entrelaçam em um abraço que aperta e abre caminho para as intimidades, para as caricias em peles morenas como o jambo, desfazendo cabelos perfumados com o patichuli, esse clássico do ballet paraoara vem emprestar para o samba seus pliês e seus fuertês em giros que pecorrem o mundo encantando e tornando a seduzir até nos invernos mais rigorosos da europa, enchendo das cores e das flores tropicais esse mundo que mais do que nunca precisa rever seus valores e fazer valer de fato seus patrimonios de amor e de expontaneidade. Afinal, o carimbó não morreu, ele nunca morre porque o carimbó somos nós.

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